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O mistério permanece com sua beleza.
Muda o corpo, muda o ritmo
tudo encontra as águas e de repente some.
Mas o que nunca esteve continua lá.
Amanhece um novo suspiro
simples janela aberta pro mar
e sem vontade alguma de oração
é quaresma outra vez.
Vem viva a soma de cores
rumo eterno das coisas.
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sábado, 18 de fevereiro de 2012
Já se foram... entrudos, cucumbis, patuléias nossas de cada dia.
Lá vai nossa gente.
Becos trôpegos de paralelepípedos
cambaleia a gente
soluços, gemidos.
Indiferente, a tribuna faz nada
Tudo está feito:
- Até o riso nós cercamos.
Becos trôpegos de paralelepípedos
cambaleia a gente
soluços, gemidos.
Indiferente, a tribuna faz nada
Tudo está feito:
- Até o riso nós cercamos.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Cimarrones, cabildos, candombes
A terra se molda em carne
e escapa pelos dedos quando teimam em grilar.
Ovula filhos do vento.
Por todos os cantos
novos bantos há.
e escapa pelos dedos quando teimam em grilar.
Ovula filhos do vento.
Por todos os cantos
novos bantos há.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Negras Diásporas
De azul e branco enterrado
murcha o pano, a pele.
Onde vive hoje a vida leve,
sem tristeza que a altere
é seu canto que um dia
embalou o sonho que floresce,
com brisas soltas de um passado.
murcha o pano, a pele.
Onde vive hoje a vida leve,
sem tristeza que a altere
é seu canto que um dia
embalou o sonho que floresce,
com brisas soltas de um passado.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Los huesos de la mariposa
Pequenices.
A lua de bons ares numa noite de milongas
E mesmo as murgas se despedaçando como vidros em pobres cabeças
Tudo desengonçadamente delicado.
Como crianças brincando na colônia de um antigo sacramento.
Tudo deliciosamente saboreado.
A lua de bons ares numa noite de milongas
E mesmo as murgas se despedaçando como vidros em pobres cabeças
Tudo desengonçadamente delicado.
Como crianças brincando na colônia de um antigo sacramento.
Tudo deliciosamente saboreado.
OGÃ
Matuta o velho:
- Minhas mãos são feitas de um couro que teima em bater pras ondas do vento.
São de sangrar em pele.
Teu corpo é desta crença, teu espírito trovoada no gongá maior de vida .
Entende preta que é de força que se trata nossa luta.
Assim quer Zambi.
E isso é bom!!
Pois é de luta a criação e toda essa vontade de viver.
Entende que disso não se pode fugir
e que minhas mãos são palmas pra te ver dançar.
- Minhas mãos são feitas de um couro que teima em bater pras ondas do vento.
São de sangrar em pele.
Teu corpo é desta crença, teu espírito trovoada no gongá maior de vida .
Entende preta que é de força que se trata nossa luta.
Assim quer Zambi.
E isso é bom!!
Pois é de luta a criação e toda essa vontade de viver.
Entende que disso não se pode fugir
e que minhas mãos são palmas pra te ver dançar.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Ser Poeta / 2
Ausente da grande presença
em busca ainda do que não há de vir.
Verso refúgio,
filho de todas as angústias e prazeres
nasce da morte
por um não sei quê
num corpo de não sei como.
Conforta e irrita.
É um viver portanto
na mais pura essência.
em busca ainda do que não há de vir.
Verso refúgio,
filho de todas as angústias e prazeres
nasce da morte
por um não sei quê
num corpo de não sei como.
Conforta e irrita.
É um viver portanto
na mais pura essência.
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